segunda-feira, 8 de novembro de 2010

#Dia22 - O que te faz diferente do resto das pessoas

Falar de nós mesmos é muito complicado.
Estou olhando esse box em branco já faz um bom tempo e não consigo encontrar palavras que sejam capazes de me definir, ou tentar.
Cada pessoa deveria vir com um Manual de Instruções. Assim seria fácil descobrir o que a convivência poderia causar. Assim poderíamos nos prevenir de uma situação não-desejada. Seria tudo menos complexo, bem mais fácil. Imagine: todos os prós e contras, ali, explícitos. Descritos em letra pequena, mas suficientemente legível.
Agora podemos despertar. Não é assim que as coisas funcionam --> :(
Bom seria se existisse no mundo, um lugar como a barriga de nossa mãe... pra servir de refúgio às vezes, naquelas horas em que o ditado "cave um buraco e enfie nele sua cabeça" parece ter sido escrito pra nós.
Dizem que decepção não mata, ensina a viver. Talvez seja isso mesmo! A dor é inevitável, o sofrimento opcional. Ninguém precisa se submeter à auto-flagelação só porque não tem o que quer, na hora que quer.  Na verdade, quem descobriu esse tipo de tortura não deveria ter sequer nascido. Antes tudo isso fosse inventado. Pois não é. Nunca foi. Sempre existiu... E se você ainda não decepcionou com qualquer coisa que seja, sente-se e aguarde, sua vez vai chegar.
Não me leve a mal... Reconheço minha alta dose de pessimismo, mas é essa a verdade descarada.
Afinal de contas, porque eu estou falando toda essa baboseira, enquanto deveria estar encontrando argumentos pra me diferencias das pessoas?
Ora, bolas, sei lá. Não sei por onde começar... Perdoem-me se a minha tentativa for frustrada e não chegar a entendimento nenhum. 
Eu...
Tenho um caso de amor com filmes de romance, e mais ainda por filmes em que há muito tiro.
Leio revista de trás pra frente, e por muitos sábados acordei antes do meio-dia na minha vida.
Sofri um retrocesso em quesitos sentimentais, e por muitas vezes me odiei por isso.
Troco internet por livros e desprezo camarão (o que livros e camarão têm a ver?)
Não uso photoshop nas minhas fotos - a não ser em casos de extrema urgência - e não me importo com o que as pessoas vão pensar quando se depararem com as minhas caretas.
Não tenho formspring e nem twitter e sempre achei MSN muito chato.
Nunca gostei de RBD e não li o Amanhecer.
Conto tudo pra minha mãe. Tenho as mesmas amigas desde que nasci e a mesma empregada também, que corta o bife pra mim até hoje, porque é algo que eu ainda não aprendi.
... falando em comida, eu almoço vendo autópsias, cadáveres e coisas do tipo sem nenhum sinal de ânsia de vômito. 
E sobre tudo, me nego a ouvir Reestart, Hori, Cine ou qualquer coisa que cante e brilhe no escuro ao mesmo tempo. 

 Talvez eu esteja mesmo enrolando porque no final das contas, sei que todo mundo vai descobrir que eu sou normal demais pra ser verdade.

domingo, 7 de novembro de 2010

#Dia21 - Uma imagem de algo que te faz feliz

Você me faz incondicionalmente feliz. Te ver sorrir é o maior presente que eu posso ganhar.